O ano de 2012 se foi! Tem sido
sempre assim, um ano após o outro. E os acontecimentos se sucedem num dia a dia
puxado, num ruge-ruge do cão pra toda gente. A minha rotina já é mais leve,
afinal sou um aposentado em pleno exercício do ócio com dignidade. Mas, não desisti da vida
e muito menos do trabalho, estou no Conselho Estadual de Cultura, onde pratico
a minha capacidade intelectual. É ali que tenho preparado os meus trabalhos, os
quais aos poucos vão sendo publicados. Um aqui e outro ali, alhures também.
Muita coisa já está na Internet e há mais o que divulgar em publicações
em texto propriamente e na virtualidade das coisas. Sempre que tenho
uma novidade aviso aos meus leitores.
Chegou 2013 e com ele os
propósitos e as metas para o período. É claro que ainda há o que ser divulgado
do ano que passou, porque as instituições e as revistas não andam conforme dos
ditames do calendário, sequer contam com datas e meses, senão pelo cuidadoso
trabalho de seus editores. Tenho comigo um projeto – é mais do que um projeto –
de escrever um livro sobre o que vi e o que assisti em meu tempo de vida,
considerando as mudanças e as transformações das quais fui testemunha ocular. Já
escrevi bastante sobre o computador, essa máquina que revolucionou o mundo e
substituiu outras invenções do homem. Escrevi, também, sobre o telefone, que
está num grau de desenvolvimento incrível. Mas tenho muito mais coisa para
incluir e gostaria muito de contar com a colaboração do leitor; do leitor de
meu grupo de idade (68 anos), que tenha visto e vivido essa
metamorfose que a minha geração assistiu. Mande por e-mail
(pereira.gj@gmail.com), por favor, essas contribuições e com isso me ajudem
nesse mister.
A passagem do ano, como todas
as outras, foi agradável, porque juntou gente de um mesmo lugar – o condomínio
Águas de Aldeia – e foi possível fiar conversa a noite toda, além da dança que
rolou madrugada adentro ou madrugada afora. Gente que conversava e gente que
dançava! Lotou o salão de festas, tudo sob a coordenação magnífica da Diretora
Social, que por coincidência estava gripada e febril, mas não arredou o pé da
sede das Águas de Aldeia. Beleza! À meia-noite os fogos espocaram nos ares,
expressando a alegria que cada um dos presentes, condôminos e convidados,
sentia com o rito de passagem da ocasião.
Lembrei-me de antigos momentos,
similares, sempre, diferentes pelos atores da hora. Recordei dos anos de
infância, de como a família hoje é diferente daquela. A minha avó, a tia velha
e a tia mais nova, todas juntas, a comemorarem com meu pai e minha mãe a
passagem do ano. Desses, só a minha mãe está viva, assim mesmo vegetando numa
cama de hospital, em quarto de sua casa. Não sabe da hora e do dia, ignora o
mês e o ano. Não se comunica mais! Hoje cada qual cuida de sua festa, uns mais
e outros menos. Há quem faça uma reunião ruidosa e quem se junte à pequena
família e comungue os momentos de harmonia.
Feliz ano novo a todos! Boas entradas dizia-se outrora, no tempo das grandes valsas.
Recebi aqui um comentário numa crônica solicitando que escreva o proximo texto contemplando um trote que dei em determinado lugar, nos anos de chumbo, resultando num carroceiro a postos, quase em posição de sentido, no hastear da bandeira. Vou contar!
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