Algumas das esposas |
Depois, em Porto de Galinhas, desfrutamos de três dias
de aconchego, entre os nossos, pela manhã, à tarde e à noite. Que beleza,
fiamos conversa esse tempo todo, lembrando, no mais das vezes, o que ficou de
pitoresco de nossos convívios. Histórias engraçadíssimas, como aquela de uma
prova oral e da pergunta de como se divide o pâncreas. O aluno, que não sabia
de absolutamente nada, respondeu na chincha: “Cabeça, tronco e membros.”. Mas,
o professor não ficou atrás e deu-lhe a contrapartida: “Leva ele e coloca numa
bicicleta e vai dar uma voltinha por ai.”. Só nesse momento, no encontro,
revelou-se a razão do apelido de Al Capone: por ser das Alagoas, terra de gente
braba.
Com o padre na capela do Hospital Pedro II. |
No púlpito - quase o padre! |
Mais do que tudo isso foi aquela da prova oral de bioquímica,
na qual o professor indaga ao estudante: “Descreva o Ciclo de Krebs?”. Uma
complexa rota metabólica utilizada pelo organismo humano para promover a
oxidação e a degradação das substâncias nutrientes. O rapaz não sabia de nada e
aproveitou a passagem na rodovia de uma carreta repleta de veículos para
comentar: “Professor! Veja uma carreta cheia de fuscas.”. E o mestre, do alto
de sua sabedoria, disse: “Nem de carro você entende! São automóveis da Crevolet.
E por ai vai!
Caríssimo Geraldo:
ResponderExcluirLendo sua crônica, bateu-me uma saudade danada do meu tempo de estudante. Há amigos que ainda encontro ou sei notícias, vivenciando essas amizades como grande presente da vida.
Felizes os que têm o que recordar, os que ainda têm amigos para encontrar, nesse mundo de tantos desencontros. Mais felizes ainda, os que encontram em meio a lembranças e risos escancarados, a sua própria história. Parabéns!
Que muitos encontros ainda possam vir, alegrando seus dias. Abençoados dias. Abraço.
Lígia Beltrão